segunda-feira, 25 de dezembro de 2006

Uma verdade inconveniente

Assim se chama o documentário que esteve em exibição nos nossos cinemas, há não muito tempo. É do Al Gore, um activista ecológico, mas mais conhecido como o político que foi vice-presidente da administração do Bill Clinton, e que perdeu as eleições para George Bush, em 2000, numas eleições marcadas pela polémica contagem dos votos.
Neste documentário Al Gore põe-nos frente a frente com factos muito graves, assustadores, até mesmo comoventes. O objectivo de Al Gore é sensibilizar a população americana (e do mundo) para a situação gravíssima em que se encontra o nosso planeta, e para as consequências que teremos de enfrentar, dentro de não muitos anos, se continuarmos com os mesmo hábitos.
Para ser sincero, tinha uma ideia de que nos últimos a situação do nosso planeta tinha vindo a piorar, e cada vez mais. Mas nunca pensei que o estado a que chegamos fosse tão assombroso. Fiquei assustado ao ser confrontado com a situação actual do planeta Terra, e ainda mais com as consequências prováveis, nos próximos 10 ou 15 anos.
O filme tem por base uma palestra que o Al Gore tem vindo a dar ao longo de um sem número de cidades Americanas. Confronta as pessoas com dados alarmantes, derivados da crescente emissão de CO2 para a atmosfera, como o aumento da temperatura, uma grande alteração climática, a subida do nível das aguas, a extinção de algumas espécies animais e vegetais, e a possibilidade de uma idade do gelo na Europa nas próximas décadas. Além da palestra, podemos ver filmagens de vários pontos do mundo onde são mais notórios os efeitos do aquecimento global, e comparações do cenário actual com o de há alguns (não muitos) anos, para termos uma noção da gravidade das coisas.
Al Gore tenta consciencializar os americanos para o facto de que são os maiores emissores de CO2 no mundo, com mais de 30% do total mundial, e para a necessidade de se comprometerem para com o tratado de Kyoto.
O documentário faz-nos (re)pensar como é possível um presidente como o Bush estar no poder e não tomar em atenção estes factos, dedicando a maior parte do seu tempo e esforço na defesa do "patriotismo e orgulho americanos", diga-se interesse político e económico nos países que representam "ameaças" para os EUA.
Aconselho vivamente toda a gente a ver este documentário, de forma a nos consciencializarmos de que estamos a destruir o equilíbrio da Natureza, e do nosso bonito planeta. Dentro de poucos anos será tarde demais...não será uma causa pela qual vale a pena darmos o nosso melhor - a sobrevivência do nosso planeta e da espécie?

O mundo em que vivemos

Há dias comprei um livro que se chama "Psicologia Divertida" (a editora é Lua Nova - convem não desrespeitar os direitos de autor hehe), onde li um texto que achei genial, que descreve muitissimo bem como as coisas funcionam aqui por terras do homo sapiens sapiens. O texto é o seguinte:
"Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jacto de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia a subir a escada, os outros enchiam-no de pancadas.
Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas. Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que lhe bateram. Depois de algumas sovas, o novo integrante do grupo não mais subiu a escada.
Um segundo foi subtituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, da sova do novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o facto. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído.
Os cientistas ficaram, então, com um grupo de macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas.
Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: "Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui..."

E o texto finaliza com esta conclusão, de Albert Einstein:
"É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito"

Na minha opinião este texto é genial, e ilustra perfeitamente a forma como nós seguimos o que eu costumo chamar de dogmas da sociedade, sem sequer questionar e tentar saber porque as coisas são como são.
Há uma coisa chamada evolução, que consiste em aprender com os erros passados, ou os erros dos antepassados, mas isso não significa deixar de pensar por nós e agir de acordo com os nossos próprios princípios e crenças, em vez das dos outros.

Agora fica a pergunta:
Até quando vamos ficar com medo de subir a escada?

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

Zen

Foi concerteza o momento mais belo de toda a minha viagem, à medida que passeava por entre o verde daquelas montanhas Suiças, com o dia ainda a começar a nascer. Ao som daquela música que nunca me hei-de esquecer, cujas notas pareciam vindas dos céus, e me tocavam profundamente na alma.
Não sei se as lágrimas seriam do frio, ou de tamanha beleza junta... Tal qual cena tirada de um filme, com o frio a congelar as mãos, senti a verdadeira paz...
Les Sagnettes (Suiça), 12/11/2006

Optimismo = Crescimento Interior

Não existem erros na vida, apenas lições. Não existem experiências negativas, apenas oportunidades para crescer, aprender e avançar ao longo da estrada do auto-domínio.