segunda-feira, 25 de dezembro de 2006

O mundo em que vivemos

Há dias comprei um livro que se chama "Psicologia Divertida" (a editora é Lua Nova - convem não desrespeitar os direitos de autor hehe), onde li um texto que achei genial, que descreve muitissimo bem como as coisas funcionam aqui por terras do homo sapiens sapiens. O texto é o seguinte:
"Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jacto de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia a subir a escada, os outros enchiam-no de pancadas.
Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas. Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que lhe bateram. Depois de algumas sovas, o novo integrante do grupo não mais subiu a escada.
Um segundo foi subtituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, da sova do novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o facto. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído.
Os cientistas ficaram, então, com um grupo de macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas.
Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: "Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui..."

E o texto finaliza com esta conclusão, de Albert Einstein:
"É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito"

Na minha opinião este texto é genial, e ilustra perfeitamente a forma como nós seguimos o que eu costumo chamar de dogmas da sociedade, sem sequer questionar e tentar saber porque as coisas são como são.
Há uma coisa chamada evolução, que consiste em aprender com os erros passados, ou os erros dos antepassados, mas isso não significa deixar de pensar por nós e agir de acordo com os nossos próprios princípios e crenças, em vez das dos outros.

Agora fica a pergunta:
Até quando vamos ficar com medo de subir a escada?

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