domingo, 14 de outubro de 2007

Regresso à inocência

Love - devotion
Feeling - emotion

Love - devotion
Feeling - emotion

Dont be afraid to be weak
Dont be too proud to be strong
Just look into your heart my friend
That will be the return to yourself
The return to innocence

If you want, then start to laugh
If you must, then start to cry
Be yourself dont hide
Just believe in destiny
Dont care what people say
Just follow your own way
Dont give up and use the chance
To return to innocence

Thats not
the beginning of the end
Thats the return to yourself
The return to innocence

Dont care what people say
Follow just your own way
Follow just your own way
Dont give up, dont give up
To return, to return to innocence.
If you want then laugh
If you must then cry
Be yourself dont hide
Just believe in destiny

by Enigma


Amor... o sangue da vida
A essência que nos nutre,
e que flui nos corações
obscurecidos pela razão

Devoção... a todos os que nos rodeiam.
Devoção ao nosso ser único e livre
Devoção a toda a existência que nos rodeia
Devoção ao eterno momento presente.

Amor, mas um amor livre
Um amor que une mas não aprisiona
Um amor que reside na contemplação
Admira e respeita, mas não possui

Sentimento... além da razão
Constante sentimento de estar vivo,
De gratidão a cada segundo que passa,
que foge do domínio das palavras

Emoção rebelde e incondicionada
Procurar uma liberdade
E almejar uma verdade
em nós enraizada e perdida

Não ter medo de ser fracos... pois esta fraqueza, ilusão gerada pelo medo, nada é mais que a insegurança de uma identidade perdida de si. A nossa verdadeira identidade, essa, transborda de segurança e sorri de liberdade. É uma força impenetrável e inabalável que reside dentro de nós, e além de nós.

Não ter orgulho em ser forte... admirando de igual forma a força presente em tudo o que nos rodeia. Não ter orgulho em ser... apenas limitar-se a ser e deixar ser. A nossa força é uma força subtil, suave, delicada, como a força da flor que cresce, que não pode ser destruída a partir do exterior, mas pode ser envenenada com orgulhos vãos, medos vazios, prisões ilusórias...

Apenas olhar para dentro do nosso coração, pois aí reside a porta para a felicidade de estar vivo. No coração a ponte que nos liga ao patamar mais alto da existência. Escutar antes coração que razão, mas não se deixar escravizar pela emoção, e...

...então dar-se-á o regresso à inocência... dar-se-á um reencontro já reencontrado, com o nosso ser há muito perdido. Inspira-se verdadeiramente liberdade e expira-se vivamente amor. Surge a inocência sábia, a infantilidade madura, a capacidade de voltar a ser quem sempre fomos, longe de fronteiras impostas do exterior.

Chorar ou rir? O segredo está na aceitação total do nosso ser. Está na capacidade de nos deixarmos fluir, e apenas observar... E na observação encontra-se a transcendência de todo o choro ou riso superficiais, dando origem a uma sorriso interior, profundo, silencioso e eterno.

Sê tu próprio, não o escondas. Não mintas a tí próprio... Não escondas de ti próprio a tua felicidade e realização máximas. Exprime todas as tuas facetas, boas e más, à luz da consciência... e o mal desintegrar-se-á... e o bem fortalecer-se-á, e enraizar-se-á... e a segurança surgirá, e a luz brilhará, e o jardim florescerá.

Não dês demasiado valor ao que dizem de ti, seguindo apenas o teu caminho. Seguindo o teu caminho único e intransmissível, que pode apenas ser trilhado por ti, subindo os degraus dos teus erros, numa evolução de consciência.

O regresso à inocência... o regresso ao presente, o regresso à vida. Tão perto e no entanto tão longe do rebanho, até que a ovelha negra tresmalha, e no traçar do seu trilho, descobre a realização suprema, a liberdade total, a pureza da inocência intocável.

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