quarta-feira, 2 de maio de 2007

Nuvens perdidas

As nossas vidas são nuvens frágeis, subtis, efémeras, que vagueiam no céu da eternidade. A sua verdadeira beleza reside na capacidade de saborear a brisa que nos move e nos refresca, o calor do sol que nos aquece, e o doce das chuvas que nos dão vida.
Muitas nuvens vivem perdidas em caminhos sinuosos e tortuosos, cegas pelos ventos do preconceito e da superficialidade. São poucas aquelas que acordam para a realidade e percebem que o céu pertence de igual forma a todas as nuvens, que o astro-rei não tem dono, e que por detrás de cada nuvem há uma imensidão de tesouros, uma complexa rede de gotículas de vida resplandescente para ser absorvida, saboreada...
A vida é uma viagem maravilhosa e misteriosa, por vales e montanhas repletos das mais pequenas e simples preciosidades. Mas a ambição desmedida e a ignorância desviam a nossa atenção para longe do que merece ser vivido. Vagueamos nas sombras do passado, deambulamos na ficção futura, agarramo-nos ao que nos cega, e procuramos o que nada nos trás, de nada nos vale... E escapa-nos a compreensão essencial daquilo de que a vida é feita e de quando a vida é feita:
A vida é Amor, a vida é agora

2 comentários:

Anónimo disse...

'a vida é amor a vida é agora'
esta tua frase é um bom começo para cada ser que deseje ser feliz
porque o momento presente é mto importante....desde que seja vivido
com a tal força positiva,não é assim 'sr filósofo'?

Sleeping Buddha disse...

:)
sim, o momento presente tem de ser vivido com a força vencedora, a única que nos pode elevar à nossa grandeza... a força do optimismo :)
mas sem amor pelos outros, a vida perde o sabor e nada vale a pena...
são os dois ingredientes chave, e os dois partem do nosso interior...então porque há tanta infelicidade?