segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Viajar é aprender...

Não me quero tornar repetitivo, mas não podia deixar de completar o post anterior...que, diga-se de passagem, já estava um pouco extenso... :)
Disse que o verdadeiro crecimento humano é o crescimento global, o crescimento que se adquire quando viajamos, e quando conhecemos e compreendemos os nossos "vizinhos". E não, não estou a falar só dos espanhóis, porque o mundo se torna mais pequeno a cada dia que passa! :)
Poderiam dizer que não, e que o verdadeiro crescimento é o interior, mas quando digo verdadeiro, digo mais completo. E o ser humano é, quer queiramos quer não, um ser social. É um ser que só se encontra completo na sua essência quando socializa, quando interage com os outros seres da sua espécie. Por isso, por mais importante que seja o crescimento interior (que é, sem dúvida, de valor inestimável), nunca será um crecimento completo, porque lhe falta a componente social, que o completa e torna verdadeiro.
Acho que o crescimento global, social, tanto faz, é mais que uma opção, é uma responsabilidade. Uma responsabilidade de cumprirmos para com os nossos deveres de pertencer a uma "espécie social". Temos de interagir, e temos de nos desenvolver em conjunto, não faz sentido ser doutra forma.
Para nos desenvolvermos em conjunto, temos de partilhar conhecimentos, temos de unir esforços. A primeira coisa a desenvolver é, e não me canso de bater nestas 8 teclas (podem contar para confirmar), eliminar todo e qualquer tipo de PRECONCEITO. Se tivermos preconceito em relação a alguem, não podemos nos abrir a essa pessoa, e ao conhecimento que tem para nos transmitir. Quando abolimos totalmente o preconceito, ficamos mais abertos aos outros, e aí podemos começar a trabalhar em conjunto.
A nível global, respeitando as diferenças, respeitando os diferentes pontos de vista e valores, as diferentes religiões, as diferentes culturas, ficamos abertos a retirar para nós e aprender tudo o que têm de proveitoso. E acredito que toda a gente, mas mesmo toda a gente, tem.
Num mundo em que se cooperasse desta forma, iríamos desenvolver-nos muito mais rapidamente e, mais importante, iríamos desenvolver-nos na direcção dum mundo melhor em todos os aspectos. Desde a paz ao desenvolvimento tecnológico, cultural, espiritual...
É aqui que entram as viagens. Além de serem uma grande ajuda na destruição desse grande mal que é o preconceito, são a melhor forma de ir buscar esse conhecimento, essa sabedoria. Viajarmos pelo mundo permite-nos absorver tudo o que de bom têm os outros povos para nos ensinar. E isto pode ser aplicado em qualquer campo, tanto para um homem de negócios, racional, cuja prioridade é o sucesso profissional, que ao viajar, poderá aprender novas técnicas de marketing e gestão, adquirir conhecimento de novas tecnologias disponíveis, etc., como para crescimento pessoal derivado do intercâmbio cultural, como para um artista que busca inspiração, um cozinheiro que vai aprender novas técnicas e receitas, incluindo exóticas, etc. E isto aplica-se a todas as áreas da nossa vida. Lidar com a diferença da forma adequada faz-nos amadurecer em todos os sentidos. Estamos em muitas formas a exercitar o nosso cérebro, e isso estimula a nossa inteligência e também a nossa imaginação.
No fundo, permite-nos crescer da forma que pretendermos, dependendo da personalidade de cada um, e dos objectivos que tem estabelecidos para si, mas quase sempre de uma forma positiva.

7 comentários:

Anónimo disse...

Ta muito bom sim sr, mas discuiremos o assunto noutra hora!! :) Ja agora visita o novo http://arevoltadospetroleiros.blogspot.com, remodelei-o. Espero k tenha tua aprovaçao e voto de confinça.. Piçççççaaaass

Não ha pachorra disse...

Esqueces que como o mundo esta não precisamos de viajar para aprender, nem para conviver com outras culturas, podemos fazer isso tudo do nosso pc!
Devemos viajar para nos relaxar, fugir do stress do dia a dia, enfim para termos umas ferias, porque isto de tirrar feiras e ficar no mesmo sitio não sao ferias :P!

Sleeping Buddha disse...

Discordo...caro não ha pachorra...
Concordo que as férias têm uma importantíssima vertente de lazer...
Mas discordo quando dizes que podemos aquirir esse conhecimento nos nossos pcs...
Claro que conseguimos adquirir alguns conhecimentos através dos meios de informação e comunicação...
Mas não têm comparação possível (e digo também por experiência própria) com o contacto directo com as culturas no seu "habitat"...
Tens de te sentir deslocado...indefeso...vulnerável..para te abrires por completo à experiência e absorveres todo o conhecimento possível ;)

Não ha pachorra disse...

E claro que existe certas coisas indo mesmo ao seu "habitat", para conseguir comprênder, mas isso e porque duvidamos, porque estamos muito preso ao nosso "mundo" que não acreditamos no que as pessoas dizem de x sitio ou não. E ate a propria tv nos da um ilussão errada, eu quando foi a venezuela estava preparado para encontrar ladroes, assasinos, etc... porque e isso o que a nossa tv nos diz de la, não encontrei muitos, hehehe, mas encontrei sitios magnificos que incrivel beleza e so ai consegui comprender porque muitas pessoas gostavam desse pais!

Sleeping Buddha disse...

Ora aí tens um dos muitos exemplos de como a experiência ao vivo é muito muito diferente de qualuqer tipo de informação que obtenhas através das tecnologias da informação e/ou da comunicação! ;)

Anónimo disse...

É vdd q através do nosso PC (mais precisamente através da Internet), ou através de qualquer meio de comunicação, temos acesso a um vasto leque de informação acerca de outros países, de outras culturas... Mas será que a informação que recolhemos reflecte como esses lugares são verdadeiramente? A informçaõ que recolhemos através da internet e outros meios de comunicação é aquela que alguém quis q tivessemos. Não há nada como ir em busca desse conhecimento nos próprios lugares. É no "terreno" que se conhece verdadeiramente um país, uma cultura, um povo, um modo de vida que é sempre tão diferente do nosso. E não é por não acreditarmos no que nos dizem acerca de outros lugares. Simplesmente há coisas que não se explicam, sentem-se. E sentir a diferença entre várias culturas foi uma das experiências mais enriquecedoras que tive até hoje. Nenhuma página de Internet ou relato de alguém o poderia ter substituído.

Sleeping Buddha disse...

Faço minhas as tuas palavras :)