terça-feira, 20 de março de 2007

Uma estrela eterna

Algumas pessoas deviam viver para sempre, para que a luz emanada pela sua alma radiosa pudesse para sempre iluminar as nossas vidas. Há diversas pessoas que marcaram de forma profunda as disciplinas onde actuaram, e que serão para sempre lembrados pela Humanidade, seja pelas suas descobertas científicas, criações artísticas, ou odisseias humanistas.
Hoje não me apetece partir por devaneios abstractos, em filosofias, psicologias, ou utopias... Hoje apeteceu-me prestar homenagem a um grande Homem, uma personalidade que na minha opinião marcou a história da música, pela capacidade de expressar a sua alma através da mesma música, pelo seu carácter único, absolutamente inconfundível.


Claro que me estou a referir a Farrokh Bulsara. O grande homem cuja presença em palco levou à euforia multidões, e marcou gerações, cuja indumentária tão excêntrica e característica nunca será esquecida, e cuja voz ecoará durante muitos e muitos anos.
Nasceu a 5 de Setembro de 1948, em Stone Town, na ilha Zanzibar, e foi educado em Mumbai, na Índia, onde deu também os primeiros passos na educação musical, aprendendo piano. Com 18 anos, foi para Inglaterra onde se licenciou em Design Gráfico e Artístico. Mais tarde, juntou-se à banda Smile, que pertencia a um colega universitário, com quem ensaiou e onde ajudou a escrever algumas letras. Ao mesmo tempo foi tendo outras experiências noutras bandas, alternando entre guitarrista e vocalista. Por fim, quando o vocalista dos Smile abandonou a banda, Farrokh voltou a "tempo inteiro", tornando-se vocalista e mudando o nome da banda para Queen.

No que toca a relacionamentos, teve uma única mulher ao longo de toda a sua vida, chamada Mary, que considerava a sua melhor amiga e o seu único e verdadeiro amor, mantendo relações com inúmeros amantes, masculinos, visto ser assumidamente bissexual.

Claro que este Homem de calças brancas e casaco amarelo, que vivia de forma tão apaixonada, e contagiava todos os que ouviam com essa paixão, ficou mais conhecido por outro nome: Freddy Mercury.

Dia 24 de Novembro de 1991, Farrokh morre em sua casa, com pneumonia derivada de SIDA, deixando para trás milhares e milhares de corações partidos, e uma extensa discografia, com inúmeros títulos que marcaram a história da música, como Bohemian Rhapsody, We Will Rock You, We Are The Champions, A Kind Of Magic, Another One Bites The Dust, e muitas muitas outras...

Que mais há para dizer...?

Rest in peace, Freddy...

2 comentários:

Não ha pachorra disse...

Que se pode dizer Freddy Mercury?
Era um excelente vocalista, juntou-se a um grupo de excelentes músicos e quando e assim estão destinados ao sucesso!
O álbum "Made in Heaven" foi feito quando o Freddy já se encontrava muito doente, foi o álbum, em que o Freddy praticamente limitou-se só a cantar, que o grupo reunia-se quase todos os dias em casa do Freddy sempre a espera que ele estive uns minutos para gravar mais uma musica.
O que mais me impressionava era a capacidade de o Freddy tinha de conseguir aterrar completamente a sua voz, infielmente hoje em dia já não se fazem grupos destes a musica tornou-se comercial feita só para vender e para dura uns dias, porque depois já não queremos saber mais, infielmente e a realidade, musicas como: "Another One Bites The Dust" , "We Will Rock You", "We Are The Champions", "Who Wants To Live Forever", "Too Much Love Will Kill You", entre muitas ficaram sempre connosco e ai o Freedy vivera!

Sleeping Buddha disse...

gostei..gostei sim sr.. :) hehehe
realmente..o homem tinha uma força de alma que já não se encontra hoje em dia..
já não há bandas como as de antigamente...